sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Vento e a Árvore

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      Era uma vez, uma grande árvore solitária. Era início de outono e suas folhas estavam começando a secar e a caírem uma por uma ao chão. O tempo passava na velocidade da eternidade para aquela árvore, que mal percebia o mesmo passar, pois tudo era estático, como uma foto. Só quando uma folha caía naturalmente que ela percebia que o tempo não havia parado. Estava se sentindo tão sozinha, que o silêncio era sua única companhia. 
      Em um dia calmo e monótono, de repente a árvore sentia um empurrão de leve, como se algo estivesse passando através dela. A árvore percebeu que suas folhas logo se mexiam e se desgrudavam dela mais rápido. Ficou assustada, o que poderia ser aquilo afinal? O vento. 
      O vento havia chegado e se apresentado de uma maneira um pouco agitada, mas não queria assustar ninguém. Ele ficou mais suave, e agora se tornara uma leve e fresca brisa. A árvore se sentiu mais calma e aceitou a vinda do recém chegado. O vento disse que se sentia solitário porque ninguém o notava apesar de mover as coisas, era silencioso e sem forma, e também invisível, apenas se movia aleatoriamente. A árvore disse que se sentia solitária porque era estática e sem graça, e ninguém dava importância. Tanto a árvore como o vento, agora estavam fazendo companhia um ao outro. Logo ambos decidiram unir suas qualidades e se tornaram grandes amigos. 
      O vento ajudava a árvore a espalhar suas flores e seu aroma pelo lugar, fazendo suas flores e folhas flutuarem no ar, a deixando bela e dançante. Esta ajudava o vento a não ser mais 'invisível', suas folhas faziam com que o vento pudesse 'cantar', se tornando mais radiante.
      Um espetáculo simples entre dançarinos e cantores... um dependendo do outro para serem o que realmente são.



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sábado, 17 de dezembro de 2011

Acima do Céu...

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